Feliz Natal e Próspero Ano Novo – 2018
Feliz Natal e Próspero Ano Novo – 2018
A Família INFA, agradece à todos vocês o carinho e a parceria!!!!
A Família INFA, agradece à todos vocês o carinho e a parceria!!!!
Palestrante Claudia Nascimento
A Neuro-psicopedagogia atua em diferentes contextos sociais, buscando compreender o processo cognitivo do sujeito desde os primeiros anos de vida, seu histórico de saúde e as implicações na aprendizagem. Pode desenvolver um melhor desempenho do aluno, no trabalho conjunto com a escola e a pesquisa do estado físico da criança, junto com uma equipe multidisciplinar.
Festa em Comemoração ao Dia da Crianças – 2018
No dia 11 de outubro de 2018, o Centro de Atendimento do Itanhangá realizou com sucesso, a festa pelo dia das crianças, foi um evento alegre e divertido, com a intensa contribuição no trabalho de todos os profissionais, bem como doações destes e da comunidade, de confeitos, picolés e brindes.
Formatura do Curso Cuidadores de Idosos do INFA Itanhanga 2018
Foi com grande satisfação que o Centro de Atendimento Itanhangá comemorou, no dia 06 de outubro de 2018, a conclusão de mais uma turma do Curso de Cuidadores de Idosos. Para marcar a solenemente a data foi celebrada uma Missa na Igreja São Francisco de Paula, localizada na Barra da Tijuca, RJ. Após a cerimônia religiosa, os alunos recepcionaram os familiares deles e demais convidado, no salão da Igreja.
Com o intuito de colaborar com o processo educativo e social do INFA, temos tido experiências realmente gratificantes em troca do excelente trabalho prestado por nossos profissionais.
Em dezembro do ano passado, por exemplo, fomos brindados com um verdadeiro presente de Natal: Gilda Palhares, coaching nas áreas de Administração Empresarial e Psicologia Positiva e Integração, compartilhou com o time do INFA- Tijuca sua experiência tendo desenvolvido com toda a equipe de profissionais, gerência e secretaria uma proposta para após terem detectado eventuais problemas ou insatisfações aprender como otimizar o funcionamento da instituição.
Houve novo encontro em março tendo como tema “Diagnóstico de Percepção das Equipes INFA- Tijuca”, quando se deu o “fechamento” da proposta, e a avaliação do que teria que ser ou não alterado.
A notícia de que teríamos uma palestra sobre autismo no INFA- Tijuca despertou enorme interesse entre os profissionais da Casa. O encontro se deu no dia 20 de agosto último com a apresentação da professora e pedagoga Maria Regina Barbosa Angeiras.
Na capa de um de seus trabalhos, a palestrante anotou ”Você nunca sabe a força que tem, até que a sua única alternativa é ser forte”. Nada mais parecido com sua própria vida. Penso que seja este o seu lema.
Maria Regina teve durante toda sua vida uma espécie de preparação para o que hoje faz dela uma profissional competente e respeitada. De uma simples professora do Ensino Fundamental à proprietária e diretora de uma escola, em que são atendidos alunos normais e outros com alguma deficiência. Sua vida mudou de rumo quando seu neto foi diagnosticado como autista. Ao invés de recolher-se, assumiu a responsabilidade de cuidar e de procurar ajuda para conviver com o inesperado. Através de pesquisas, estudo, consultas e, sobretudo fé, ela trilhou um caminho de superação, que atualmente serve de exemplo.
Sua palestra foi de extrema importância para os profissionais da área e para os que têm dúvidas de que para alcançar o objetivo, há que não esmorecer. Ou, se preferir: “A fé remove montanhas”. É o caso.
Lenyr Mesquita de Barros
(Professora, pedagoga e voluntária no INFA)
Em agosto de 2018 a nossa amiga partiu, nos deixando definitivamente, contudo não a esqueceremos jamais.
Ela foi uma pessoa dedicada ao trabalho voluntário, em prol do bem estar das pessoas, uma das pioneiras na criação do Movimento Familiar Cristão no Rio de Janeiro – MFC/RJ.
Posteriormente associada a outros membros do próprio MFC foi uma das idealizaram do que hoje é o nosso INFA, onde desenvolveu diversos trabalhos assistencialistas, sempre com muito entusiasmo, como era próprio de sua personalidade.
Tendo ocupado varias funções nos Centros de Atendimento no INFA.
Atualmente ela exercia a função de Conselheira, onde permaneceu até o último dia de vida.
Palestrante Sandra Araujo
A formulação e a adoção de um programa de intervenção terapêutico ocupacional precoce, ocorre sempre dentro de um conceito teórico, que lhe dá coerência e organicidade, sendo importante conhecer esse referencial que concebeu o autismo, como um distúrbio do contato afetivo, acarretando um isolamento social, porém hoje ha um afastamento desta visão e o autismo passou a ser visto como se devendo a um prejuízo cognitivo.
Foi assim mesmo que aconteceu.
À noite, Mariana Miranda, gerente do INFA- Tijuca, me telefonou pedindo ajuda. O secretário faria uma cirurgia dentária na manhã seguinte e não havia quem o substituísse, já que a secretária do período da tarde teria uma prova na UERJ.
Pronto! me dispus a secretariar, afinal não poderia ser um bicho de sete cabeças. No dia, portando um livro e o jornal, achando que talvez eu tivesse tempo livre me dirigi ao local. Ao primeiro toque da campainha do portão, fiz o óbvio: apertei o botão, que…tam tam tam tam, não abriu. Como assim? já fiz isso antes. Felizmente, uma das profissionais tinha a chave e veio em meu auxílio. Pouco tempo depois, ouço pelo interfone a voz de um senhor me pedindo para usar o toalete. Que estranho, pensei. Fui ao portão e lhe expliquei que o local era para uso exclusivo dos clientes. Como eu fosse substituta e não soubesse as regras da casa, não poderia abrir exceção.
Antes que eu pudesse desfrutar do meu livro, um motorista do ônibus que faz ponto em frente ao nosso portão, pelo interfone, me pediu permissão para encher um galão d´agua para pôr no motor. Como a mangueira fosse fora do prédio, não me furtei à permissão.
Nesse ínterim, o fone do gancho do interfone se recusava a encaixar no aparelho, parecia que havia óleo e por mais que eu tentasse nada. Meu Deus, o que é isso, Lei de Murphy?
Você pensa que acabou? Que nada: o baleiro tocou a campainha pra pedir um copo de plástico vazio. Aff!. Por último, apareceu uma senhora à procura de informações sobre os serviços prestados pelo INFA. Por ter sofrido um trauma, sua filha estava deprimida e ela temia que a moça se suicidasse. Quem é mãe sabe o quanto dói a dor de um filho. O mínimo que eu podia fazer era ouvi-la e lhe transmitir calma e compaixão até que, instintivamente, me levantei e a abracei. Tomei nota de seus dados e pedi que ela voltasse em outra ocasião para tentar com o serviço social marcar consulta com um psicólogo. Ao se despedir, enxugando as lágrimas a senhora disse: “Que bom eu ter vindo, eu precisava tanto desse abraço”
Detalhe, quando a secretária da tarde ouviu meu relato sobre os diversos imprevistos pelos quais eu havia passado, surpresa exclamou: ”Nossa, NUNCA aconteceu isso antes!”
Começo a achar que fui submetida a um “test drive”.
Lenyr Mesquita de Barros
Sabemos que nos dias atuais as crianças estão cada vez mais interessadas em jogos eletrônicos, e que estes se atualizam de forma veloz, na rede.
A pergunta que precisamos fazer é: Que “ganho” significativo as crianças terão ao passar horas na frente dessas pequenas telas?
A resposta a essa pergunta nos traz reflexões importantes, no que se refere a diminuição da capacidade crítica e dialogal a que essas crianças ficam expostas, quando imersas em grande parte do seu dia, se dedicando a histórias pré dirigidas, ou seja, pensadas para mantê-las cada vez mais interessadas e dependentes deste “mundo virtual”.
A capacidade de desenvolvimento social, destas crianças tendem a ficar afetada, ou seja, a construção das idéias, a formação semântica, a estimulação à vida de relação, todas essas características que fazem parte, também, da aprendizagem no seu sentido global, ficam pouco estimuladas, no sentido do uso da capacidade cerebral. Portanto, o uso supervisionado dessa tecnologia, precisa ser “calculado” para que haja tempo no próprio “tempo da infância”.
Pais, responsáveis e familiares, o resgate das brincadeiras ao ar livre é um grande e saudável convite aos seus pequenos. Vamos Brincar?
Por: Andrea Queiroz Silva
Psicóloga e Arteterapeuta
CRP: 05/30749
Arteterapia, palavra ampla em sua significação, ao primeiro contato, surgem algumas indagações, porém com o aprofundamento na sua proposta, percebe-se a multiplicidade de fatores que levam a sua dinâmica ser baseada na descoberta do ser, através do fazer criativo.
Muitas vezes o ser humano se coloca de forma tão singular, que não acredita ser capaz de levar “vida” a própria vida, e a Arteterapia vem com sua característica própria descobrir esse novo ser através das suas variadas técnicas, em meios aos materiais expressivos, oferecendo desafios e conquistas.
Na singeleza do papel, no caminho do grafite, na maleabilidade da argila, juntamente com a vontade de mudança do ser, a Arteterapia promove o encontro consigo mesmo, ou seja, remetendo o indivíduo a seu próprio eu, possibilitando a compreensão e a integração de aspectos ambivalentes de sua estrutura psíquica para a promoção do bem estar e qualidade de vida.
Cria-se, recria-se, através do sentir e ao longo do tempo, tende a promover auto-estima, concentração, atenção, criatividade, dentre outros aspectos.
A arte, por si mesma, vai além das vibrações físicas porque trabalha com energias criativas e ao dar forma ao material, o indivíduo inicialmente precisa organizar seu pensamento no planejamento do que será feito, entrando em contato com suas próprias escolhas ou experimentação dos materiais oferecidos.
Ao tocar o material, o indivíduo, que se propõe a terapia, busca reconhecê-lo em sua extensão, fragilidade e mobilidade, cor, dentre outros aspectos, dando-se conta de como a sua criatividade, influencia na transformação do material.
Ao som de uma música, por exemplo, o indivíduo poderá se reportar a lembranças, e poderá entrar em contato com sua história, promovendo contatos com suas defesas e desafios para o seu desejo de mudança.
A Arteterapia, a terapia através da arte, promove autoconhecimento, melhorando a qualidade de vida do indivíduo, formando novas estruturas psíquicas, por meio da criatividade e do contato com seus próprios sentimentos, acessando novas conexões cerebrais, por isso, também, ela é indicada para crianças, adultos e idosos, e especiais.
Por: Andrea Queiroz Silva
Psicóloga e Arteterapeuta
CRP: 05/30749.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “a adolescência é o período que se estende dos 10 aos 19 anos de idade. E não engloba apenas transformações físicas, mas também todo o processo de mudança e adaptação psicológica, familiar e social a essas transformações.”
O tempo da adolescência, precisa ser visto como um processo que diferencia o espaço de tempo entre a infância e a vida adulta, e que apresenta características determinantes de diferenciação.
Dúvidas, incertezas, pertencimento social são sentidos durante grande parte desse processo do desenvolvimento.
Como escolher de onde vem essas alternativas, senão das vivências previamente experienciadas pelas etapas passadas de vida, caracterizado pelo “modelo” parental.
Sonia Alberti, no seu livro intitulado, O adolescente e o Outro, nos diz que “não há escolhas que prescinda de indicativos, direções, determinantes que lhe são anteriores”.
As primeiras referências sociais do indivíduo são percebidas desde tenra idade, através das informações sensoriais e do desenvolvimento da linguagem, a partir das associações e entendimentos do que lhe é transmitido, formam-se as estruturas do pensamento, com exceção, aos indivíduos possuidores de alguma patologia.
Todo esse processo se dá, de forma gradual e contínua. Daí a importância, fundamental, da presença dos pais/educadores, na vida cotidiana de seus filhos.
Nesta fase, é comum a posição crítica dos adolescentes em relação a sua vivência. Esse comportamento é perfeitamente natural, porque é nesta fase em que ele está elaborando suas escolhas, que não são, necessariamente, as mesmas transmitidas anteriormente pelos seus pais/educadores.
Surgem então, os conflitos de geração, pelo fato destes não terem todas as respostas (nem deve haver a intenção de tê-las), para um alto nível de questionamentos subjetivos de seus filhos.
A importância da psicoterapia, através da aplicação de técnicas específicas, visa então, ampliar a visão tanto dos pais como dos seus filhos, no sentido do autoconhecimento, para que esse adolescente possa desenvolver suas melhores escolhas frente ao seu novo momento de vida.
Por Andrea Queiroz Silva
Psicóloga e Arteterapeuta
CRP: 05/30749
17° Aniversário do Infa Itanhangá – 04/08/18
No dia 4 de agosto foi realizado o Coquetel Dançante, em comemoração do 17º aniversário do 3º Centro de Atendimento do Instituto da Família, sonho de membros do Movimento Familiar Cristão, que tiveram a brilhante ideia de criar também este INFA, com o objetivo de atender uma parcela da sociedade do R.J.
No dia 4 de agosto será realizado o Coquetel Dançante, em comemoração do 17º aniversário do 3º Centro de Atendimento do Instituto da Família, sonho de membros do Movimento Familiar Cristão, que tiveram a brilhante ideia de criar também este INFA, com o objetivo de atender uma parcela da sociedade do R.J.
Venha participar de mais um ano de um sonho realizado.
“Sua presença é muito importante para nós”
Local: Baby Beef – Av. das Américas, 1510 – Sábado 04/ 08/ 2018 das 19:00h às 22:00h
Valor por pessoa R$ 50,00 – Estacionamento grátis por 3 horas.
Musica ao vivo, caldos, petiscos diversos. Bebidas não inclusas
Informações pelo telefone: 3154-2003
Aula de Artes no Infa Itanhangá
Aula de Artes no INFA Itanhangá todas as quintas-feiras de 10:00 as 12:00,
Contato pelo tel: 3154-2003
Páscoa do INFA Itanhangá – 2018
Dia vinte de abril ocorreu a confraternização de Páscoa do INFA Itanhangá, com dinâmica apresentada pela Gerente de Curso e Eventos Nancy Cavalcanti, acompanhada pelos Gerentes Mercedes de Jesus, Antonio Benjamim e da Conselheira Euny Marques.
Páscoa no Infa Itanhangá – Abril/2017
Dia vinte de abril ocorreu a confraternização de Páscoa do INFA Itanhangá, com dinâmica apresentada pela Gerente de Curso e Eventos Nancy Cavalcanti, acompanhada pelos Gerentes Mercedes de Jesus, Antonio Benjamim e da Conselheira Euny Marques.
1a Reunião Geral 2018 – INFA Itanhangá
Primeira reunião geral de 2018 do INFA ITANHANGÁ, onde foi apresentado o novo diretor administrativo Sro Antonio Benjamim.
Em Simpósio sobre a paz na PUC-Rio, três diferentes autores fizeram apresentações sobre o tema. Cito Luíza Maria Varela Almendra, da Universidade Católica Portuguesa, com “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou.” (Jo 14,27), no qual condensa os horizontes do testemunho e desafio deste texto para uma cultura da paz.
O autor de Jo 14,27 se encontra no ambiente de despedida de Jesus, que sabe que será morto e que seus discípulos ainda não entenderam TUDO. Assim, Jesus oferece aos discípulos palavras que deem a eles uma garantia de um futuro com Ele. É bom ler uma parte maior do texto na Bíblia, pois Jo 14,27 nos transporta para um horizonte de paz, sem deixar de mostrar o momento do conflito: Jesus estava para ser entregue e morto na cruz, por isso acrescentou: “Vou, mas voltarei a vós.” (Jo 14,28). É um texto de Revelação Divina, uma “extraordinária travessia onde Deus e o ser humano tecem uma história de Salvação”, uma história que acontece sempre entre Deus e o ser humano e entre os seres humanos entre si, na qual a paz e o conflito são onipresentes.
Nesse sentido, Jo 14,27 nos convida a compreender o mundo, a justiça e a paz que “deve refazer-se permanentemente, tal como se refaz em cada dia a nossa compreensão da Palavra de Deus, ou seja, não se deve esquecer o início do conflito das relações no Paraíso, com Adão e Eva: Deus deu tudo ao ser humano para uma felicidade completa e plena, deu a paz e a harmonia, mas o homem se sentiu desafiado a igualar-se a Deus e iniciou um conflito que o levou a ser expulso do lugar de harmonia e paz na vida e nas relações.
Conscientes disso, devemos procurar construir horizontes de reconhecimento e transformação, que conduzam a paz, como um dom de Deus e de Jesus Cristo.
Como fazer isso?
Luíza Maria Varela Almendra revisa a semântica bíblica da paz em diversos outros textos, separando as dominantes temáticas relevantes, citando particularmente A. Wénin, autor que vai além da dinâmica de paz/conflito bíblico e explora, a estratégia narrativa dos caminhos de reconciliação em Ez 37,15-28, no qual o profeta Ezequiel revela a memória ainda bem viva da ferida causada pela separação entre o reino do norte e o reino sul, após a morte de Salomão (722 a.C.), ou seja, A. Wénin mostra um horizonte bíblico de transformação do conflito.
Luíza Maria Varela Almendra fala do desafio de assumir o egocentrismo que divide, utilizando o texto em que Roboão, filho de David, recusa-se a entender a proposta das tribos do norte, fazendo com que as tribos do Norte escolham Jeroboão como rei (cf. 1Rs 11,9-11); fala da dificuldade que se tem de saber reconhecer os medos de alteridade e diferença citando a narrativa de Torre de Babel (Gn 11) em que os homens falam “diferentes línguas” e não se entendem, acabando por criar divisões; e ainda como se pode acreditar no caminho lento da paz e da fraternidade entendendo o relato de Caim e Abel, que ensina que, em relação à dinâmica de paz/conflito fraterno, para se construir, deve-se aprender a “atravessar a prova da cobiça e da avidez…” E, ainda, como depois de Caim e Abel, “o horizonte será sempre o mesmo para Abrão e Lot, Ismael e Isac, Esaú e Jacó, Jacó e Labão, Lea e Raquel, José e os seus irmãos.
Segundo A. Wénin, o “pão cotidiano da fraternidade é a tensão, a oposição e o conflito”, assim, a paz fraterna requer maturação dos seres humanos adultos para se atravessar os conflito, as divisões e as reconciliações.
Como fazer isso?
Vislumbrando o papel crucial de Cristo, com a única história de salvação que ilumina o caminho do ser humano deixada solenemente por Jesus: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, a dou, a dou não como o mundo a dá. Não deixeis que o vosso coração se perturbe, nem tenhais medo.” (Jo 14,27)
Neste texto, o autor bíblico usa a palavra paz (ειρηνη, eirênê, em grego) pela primeira vez, “um tesouro guardado para este momento particular”. Jesus oferece aos discípulos a certeza de que não ficarão sós, Ele estará com eles nos momentos difíceis de dor, injustiça, perseguição etc. Quando Jesus fala “a minha paz”,
Ele quer falar sobre o modo e a natureza da paz que deixa, não é uma paz qualquer, mas a força e a serenidade interior Dele e a Sua confiança absoluta no Pai, que manterá no ser humano a serenidade e a força para enfrentar o conflito, que deve ser enfrentado da mesma forma como Jesus enfrentou seus algozes: sem confusão, sem perturbação, com serenidade e sem medo.
A paz de Jesus é um dom, não é a paz do mundo: uma paz de falsas promessas, de segurança e dos fins aparentes de conflitos.
A paz de Jesus vem do coração da Sua vida (cf. Jo 14,19), do seu amor desmedido (cf. Jo 14,21.23), da sua alegria (cf. Jo 15,11; 16,22), é a paz do Dom da própria vida dada até o fim (cf. Jo 17,13), a paz do amor crucificado e consumado entregue nas mãos do Pai (cf. Jo 19, 30).